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Tribunal russo suspende pena de prisão de um dos elementos das Pussy Riot, mantém detidas as outras duas

A Justiça russa decidiu libertar Ekaterina Samoutsevitch. Nadejda Tolokonnikova e Maria Alekhina continuam detidas por dois anos.

Maria Alyokhina, Yekaterina Samutsevich e Nadezhda Tolokonnikova aguardam o início da sessão numa jaula de vidro, 1 de Outubro / Reuters
© Maxim Shemetov / Reuters

As três jovens do grupo punk Pussy Riot foram condenadas a dois anos de prisão por terem entoado uma canção anti-Putin num templo ortodoxo da capital russa e recorreram da sentença.

A juíza Larisa Polyakova decidiu que a sentença de Ekaterina Samutzevich,  de 30 anos, devia ser suspensa por ter sido impedida por guardas de participar  no espetáculo na catedral.  

O pai de Ekaterina manifestou satisfação pela libertação da filha, mas  frisou que ela vai continuar a lutar para provar a "total inocência" e considerou  que as outras duas jovens deviam também sair em liberdade. 

Os advogados das "Pussy Riot", condenadas a prisão, Natália (22) e a  Maria (24), já anunciaram que vão recorrer da sentença, até chegarem ao  Tribunal Europeu de Direitos Humanos. 

"A defesa tem possibilidade de recorrer para o Presídio do Tribunal  de Moscovo e, depois, para o Tribunal Europeu de Direitos Humanos", declarou  aos jornalistas Mark Feiguin, um dos defensores da defesa. 

Em declarações à Lusa por telefone, um dos advogados das jovens considerou  que esta sentença visa "dividir não só os advogados de defesa, mas também  os que apoiam a libertação das jovens". 

  Com Lusa

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