Numa entrevista à NBC New, Megarief afirmou hoje que os atacantes tinham demonstrado uma exatidão tal, da qual se conclui que o ataque foi planeado e perpetrado por militantes experientes.
Quando questionado sobre se o filme "A inocência dos muçulmanos" - que desencadeou massivos protestos no mundo muçulmano - tinha alguma relação com o ataque, Megaryef respondeu que "não neste ataque".
"Eles escolheram esta data, 11 de setembro, para enviar determinada mensagem", referiu.
O ataque ao consulado, do qual resultou a morte do embaixador norte-americano na Líbia, Chris Stevens, e outros quatro norte-americanos, foi considerado inicialmente como um protesto contra o filme, mas posteriormente a Casa Branca considerou-o um "ataque terrorista".
Megaryef afirmou à NBC que não havia manifestantes no consulado antes do ataque ser perpetrado, sublinhando que este foi realizado em duas fases, uma com os militantes lançando granadas contra o consulado e outra atacando um anexo com morteiros.
"É um ato pré-planeado de terrorismo", afirmou.
As autoridades líbias condenaram imediatamente o ataque e afirmaram que ajudariam os Estados Unidos a descobrir e a julgar os autores do mesmo.
As autoridades norte-americanas afirmaram que a Al-Qaida podia estar por trás do assalto ao consulado, que ocorreu no 11. aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001.
Lusa