O navio que transporta os cidadãos nacionais deverá zarpar em direção a Itália.
Questionado sobre se ainda há mais portugueses em território líbio, a fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades disse: "Não se pode garantir que não haja mais (portugueses no país) porque estão sempre a aparecer alguns que não se sabia que lá estavam".
Por outro lado, os 56 portugueses que estiveram retidos durante vários dias na cidade líbia de Benghazi já estão a bordo do "ferry" grego que os vai retirar da Líbia.
"Os portugueses estão todos a bordo. A previsão é de que o navio deva zarpar dentro de três ou quatro horas", afirmou a fonte do gabinete de António Braga.
No entanto, a fonte ressalvou que "devido ao temporal que está a afetar a região as operações possam atrasar-se".
O mau tempo atrasou também o início da operação de retirada dos cidadãos, uma vez que o "ferry" já está ao largo de Benghazi desde quinta-feira mas não conseguia atracar devido à forte ondulação.
O "ferry" foi fretado pela construtora brasileira Queiroz Galvão para retirar os seus funcionários em Benghazi, e tem como destino o porto de Pireu, em Atenas, viagem que leva 17 horas em condições atmosféricas normais.
Além dos portugueses, embarcaram no navio 160 brasileiros e cinco irlandeses que não têm qualquer ligação à empresa, mas vão aproveitar a oportunidade para sair de Benghazi, indicou o diretor da construtora na Líbia, Marcos Jordão.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Lusa