Jaime Seidi é proprietário de um alojamento turístico na Ilha Terceira composto por quatro apartamentos. Em declarações à SIC, revela que tem quatro hóspedes que chegaram na quinta-feira à ilha, no dia em que o ciclone Gabrielle entrou em ação.
Seidi conta que na tarde de ontem passou todas as indicações aos hóspedes para saberem como agir e advertiu-os para possíveis situações de perigo. Uma das medidas que implementou no alojamento turístico foi interditar as áreas comuns onde tem uma piscina e um jacuzzi.
Nos apartamentos que estão vazios, sem hóspedes, Jaime Seidi cortou a corrente elétrica, desligou os eletrodomésticos das tomadas e fechou todas as janelas.
No interior do alojamento arrumou "cadeiras e espreguiçadeiras que pudessem voar com o vento".
O residente da Terceira diz que "esta manhã o vento está pior do que ontem à noite", ao contrário da chuva, que agora são apenas "aguaceiros".
O vento é tão forte que faz coisas um tanto ou quanto inusitadas.
"Estava na cama e acordei em sobressalto porque a campainha de casa está a tocar sozinha. Abri a porta e vi que não estava ninguém. Realmente o vento é um pouco forte e a campainha toca sozinha", contou.