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Cheias no Baixo Tejo: caudais devem continuar a subir, Proteção Civil faz apelo à população

Devido ao risco de inundações, as autoridades estão no terreno atentas à evolução da situação. Em Vila Nova da Barquinha, por exemplo, o cais de Almourol, junto ao conhecido castelo, voltou a estar submerso.

SIC Notícias

O Baixo Tejo está em alerta devido ao risco de cheias. Os caudais do rio devem continuar a subir e a Proteção Civil está atenta a possíveis inundações. 

Manuel Costa nasceu no Pombalinho, concelho da Golegã, há 70 anos. Foi batizado na Igreja local e ali casou. Já viu a água do rio subir e descer vezes sem conta com a chuva. 

Desde as cheias de 79, que causaram grandes estragos, não tem havido razões para alarme.  

Manuel tem até saudades do tempo em que pegava no barco para visitar aldeias vizinhas, quando a água do Tejo deixava. Nos últimos anos, as cheias têm, sobretudo, condicionado o acesso à freguesia. 

Vários acessos ficaram submersos

Em Vila Nova da Barquinha, o cais de Almourol, junto ao conhecido castelo, voltou a estar submerso. Há dois anos, parte de uma estrutura foi destruída pelas cheias. 

Em Constância, a água engoliu os acessos à praia Fluvial. 

Devido ao risco de inundações, as autoridades estão no terreno atentas à evolução da situação. 

A Proteção Civil recomenda retirar das zonas próximas das linhas de água viaturas, equipamentos agrícolas, animais e evitar circular nas zonas alagadas. 

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