Oeiras foi das zonas mais afetadas pelas cheias desta terça-feira. No pavilhão da Associação Desportiva o cenário é esclarecedor sobre a violência do que aconteceu.
Com o pavilhão coberto de lama, o dia depois das cheias é de limpeza e de fazer contas aos estragos. A água terá ultrapassado o metro de altura e o clube está agora irreconhecível.
“Foi uma enchente enorme, não estávamos à espera de uma calamidade destas e isto, olhe, não há nada a dizer, está tudo estragado, não temos nada que não tivesse sido molhado”, explica Jaime Santos, coordenador da Formação de Hóquei em Patins.
O objetivo é tentar reabrir e regressar com os treinos de hóquei em patins até ao final do ano.
No entanto, este não é o único clube desportivo na linha do rio Tejo que ficou inundado. Também do Sport Algés e Dafundo chegam imagens
da destruição causada pela água e que muito trabalho vai dar.
Numa das zonas que mais sofreu com as cheias, no Dafundo, o muro que caiu foi entretanto retirado. Não era reparado há mais de trinta anos, mas agora vai ser totalmente reconstruído.