A história da aldeia de Vilar de Mouros confunde-se com a do festival há mais de 50 anos. Um longo legado com altos e baixos, que nem sempre foi tão bem recebido pela população.
Apesar de ter um estilo parecido com o das pontes romanas, com mais de mil anos, o símbolo do festival e da aldeia de Vilar de Mouros foi construído sobre o rio Coura algures entre entre os séculos XIV e XV. Desconhece-se a idade exata deste monumento nacional que esteve em cada momento da história da aldeia que viu nascer o festival mais antigo da Península Ibérica.
A experiência do agora professor e jornalista Fernando Zamith confunde-se com a de milhares de pessoas que aderiram à ideia do fundador do festival de Vilar de Mouros. O Dr. António Barge foi quem deu o nome ao local onde agora se realiza a ideia que trouxe músicos como Elton John, Manfred Man ou os U2 a esta pequena aldeia de menos de mil habitantes.
Presidente da junta acompanha evolução
Há mais de 30 anos que Carlos Alberto da Cunha Alves segue a evolução do festival como presidente da junta de Vilar de Mouros. Com o tempo, viu as mudanças na forma como a população recebeu esta festa ao longo dos anos. São menos de mil habitantes, mas estão todos convidados a estar no festival.
A beleza natural das azenhas do rio Coura e a arquitetura do Alto Minho foram as principais motivações do fundador Dr. António Barge quando chegou um dia de Lisboa e decidiu criar um festival que ficou na história do país e da Península Ibérica há mais de 50 anos.