O número de soldados norte-americanos diagnosticados com lesões cerebrais traumáticas após o ataque iraniano contra uma base no Iraque, utilizada pelas tropas norte-americanas, subiu de 50 para 109, avança hoje a BBC citando fontes militares.
No dia seguinte ao ataque, em 8 de janeiro, o Presidente norte-americano, Donald Trump, disse que nenhum soldado tinha ficado ferido pelo ataque iraniano.
A 24 de janeiro o Pentágono anunciava que 34 tinham ficado feridos, tendo aumento esse número para 50 a 29 de janeiro.
Na altura o Pentágono assegurava que o aumento dos casos acontece porque os sintomas demoram tempo a manifestar-se uma vez que se tratam de "ferimentos moderados".
Depois dos primeiros relatos de que alguns soldados tinham sido feridos, Trump referiu-se a esses casos como "dores de cabeça" e insistiu em que não eram tão graves quanto os ferimentos que envolvem a perda de partes do corpo.
O ataque à base iraquiana de Ain al-Asad foi lançado pelo Irão em retaliação a um ataque dos EUA que matou Qassem Soleimani, um influente general militar do Irão, em 3 de janeiro, no aeroporto internacional de Bagdade.