Uma semana depois da queda do avião, amigos e familiares recordam as 176 vítimas da tragédia. No Irão, já se realizaram alguns funerais. Mas no Canadá, enquanto não chegam os corpos, continuam as vigílias nas universidades a que pertenciam alguns estudantes, investigadores e professores que morreram em Teerão.
Os trabalhos estão a ser coordenados pelas autoridades iranianas, que já aceitaram o contributo de peritos internacionais. Quarenta e cinco especialistas ucranianos já tiveram acesso às caixas negras do aparelho e agora é preciso decifrá-las corretamente. As autoridades de Kiev garantem que o Irão não tem a tecnologia apropriada e pedem, por isso, a entrega das caixas à Ucrânia.
A investigação decorre em clima de contestação popular contra o Governo e as Forças Armadas e também num ambiente de tensão entre o Irão e os Estados Unidos. O presidente iraniano voltou hoje a tentar serenar os ânimos. Hassan Rouhani garante estar a trabalhar para impedir um cenário de guerra e reforça que o diálogo entre o Irão e o mundo é difícil, mas não é impossível.