TAP: o futuro e as polémicas

Air-France-KLM quer controlar estratégia comercial da TAP

Ben Smith lembra que a Air France- KLM já demonstrou interesse na TAP várias vezes e que é a candidata mais credível à compra da empresa.

SIC Notícias

A Air-France, uma das interessadas na compra da TAP, admite ficar com uma posição minoritária na empresa, mas exige o controlo da estratégia comercial.

As condições da venda ainda não são conhecidas, até porque o diploma da privatização só deverá ser aprovado pelo Governo em setembro.

Mas há algumas condições que já se sabe e são essencias: preservar a marca TAP, manter o hub, as rotas e as competências de gestão. Condições que a Air France- KLM está disposta a cumprir.

Na apresentação dos resultados trimestrais, o presidente executivo do grupo admitiu até ficar com uma posição minoritária na TAP.

“A direção comercial é essencial para nós”, disse Bem Smith, presidente executivo do Air France.

Ben Smith lembra que a Air France- KLM já demonstrou interesse na TAP várias vezes e que é a candidata mais credível à compra da empresa.

Confirma que já tem assessores jurídicos e financeiros no terreno a preparar uma possível proposta de aquisição que depende ainda dos critérios que vão ser estabelecidos pelo governo.

A garantia do serviço às comunidades portuguesas será uma das condições essenciais na privatização.

Mesmo vendida a privados, o Governo quer que a TAP se mantenha uma companhia de bandeira portuguesa.

Na corrida à compra da empresa, além da Air France está também a Lufthansa e o grupo IAG, dono da British Airways e da Iberia.

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