TAP: o futuro e as polémicas

Atraso nas avaliações à TAP atrasam privatização para setembro

Estudos independentes, pedidos pelo Governo, são essenciais para determinar o valor da companhia aérea portuguesa no mercado. Executivo esperava ter os resultados no final deste mês.

SIC Notícias

As duas avaliações independentes que estão a ser feitas à TAP são essenciais para determinar o valor da companhia aérea e decidir por quanto será vendida. O Governo pediu as avaliações à consultora EY e ao banco Finantia em abril e esperava em três meses ter os resultados para, até ao final de julho, aprovar em Conselho de Ministros o diploma da privatização. Mas os estudos estão atrasados, o que deverá arrastar para setembro o início formal do processo de privatização da companhia aérea.

Segundo o Jornal de Negócios, o trabalho só deve estar concluído na última quinzena de agosto, estando a ser dificultado pela dimensão da TAP. Tanto a EY como o Finantia pediram mais dados à transportadora.

O ministro das Finanças, que no início da semana dizia que a privatização deveria arrancar nas próximas semanas, agora lembra que o processo é demorado.

"O processo de privatização da TAP irá desenvolver-se ao longo de vários meses. É um processo que terá o seu início formal com a aprovação em Conselho de Ministros de um decreto-lei. Depois desenvolve-se um processo de apresentação de propostas, numa primeira fase não vinculativas e depois vinculativas. Portanto é um processo que já se iniciou, terá um próximo passo que é a aprovação do decreto-lei e seguirá nos próximos meses", afirmou Fernando Medina.

Até porque também falta decidir que parte da empresa será vendida aos privados e que percentagem ficará nas mãos do Estado. Isso também depende do valor apurado pelas avaliações.

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