Os processos da ex-CEO da TAP Christine Ourmières-Widener contra o Estado português devem dar entrada nos tribunais no próximo mês, segundo disse a advogada da gestora ao Jornal Económico.
Para além do pedido de indemnização, a defesa de Christine Ourmières-Widener pondera também processar os Ministérios das Finanças e das Infraestruturas e a própria IGF.
Christine Ourmières-Widener vai impugnar o despedimento por justa causa. Alega que a modalidade não está prevista no Estatuto do Gestor Público e que não pode haver demissão sem audição prévia.
A ex-CEO da TAP tinha contrato até 2026. Entre os salários que decorreriam até ao fim do mandato, férias e outros benefícios, o pedido de indemnização poderá atingir os três milhões de euros.