Investigadores da Universidade de Brown, Rhode Island, analisaram imagens do cérebro de voluntários enquanto dormiam num espaço estranho, destinado à realização da pesquisa, e verificaram que o hemisfério esquerdo permanecia mais alerta a sons que iam sendo emitidos.
Esta característica, registada também em alguns animais marinhos e aves, foi observada apenas na primeira noite de sono num lugar desconhecido.
Yuka Sasaki, uma das responsáveis por este estudo, admite a possibilidade de as pessoas terem a capacidade de alterar a sua função cerebral que as mantém alerta.
"O cérebro humano é muito flexível. Por isso, pessoas que costumam regularmente dormir em locais diferentes podem não ter alterações na sua qualidade de sono", referiu Yuka Sasaki na revista Current Biology.