Orçamento do Estado

OE2025: Governo prevê crescimento de 1,8% em 2024 e 2,1% em 2025

Ambas as previsões de crescimento são uma revisão em alta face aos números inscritos no Programa de Estabilidade, mas o valor para 2024 fica abaixo dos 2% transmitidos aos partidos nas negociações para o OE2025, em setembro.

SIC Notícias

A economia portuguesa vai crescer 1,8% em 2024 e 2,1% em 2025, de acordo com as previsões do Governo inscritas na proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) entregue esta quinta-feira no parlamento.

Ambas as previsões de crescimento são uma revisão em alta face aos números inscritos no Programa de Estabilidade, mas o valor para 2024 fica abaixo dos 2% transmitidos aos partidos nas negociações para o OE2025, em setembro.

“O crescimento de 1,8% este ano 2024 e 2,1% no próximo ano. É um cenário cauteloso, um cenário com boas perspectivas do ponto de vista do próximo ano. É um cenário alinhado com as principais entidades nacionais e internacionais que seguem a economia portuguesa. A previsão para 2025 é até superior à do Governo: 2.3% no caso do FMI e 2,4% no caso do Conselho de Finanças Públicas. Nós entendemos que a economia portuguesa tem de facto um enorme potencial e se não houver nenhum choque externo de grande magnitude, seja ele geopolítico, financeiro ou de outra natureza, a economia portuguesa tem condições para crescer acima de 2% nos próximos anos”, explicou Miranda Sarmento.

O ministro de Estado e das Finanças entregou esta quinta-feira ao presidente da Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado para 2025, a primeira do Governo minoritário PSD/CDS, liderado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.

A primeira votação da proposta orçamental, na generalidade, está agendada para 31 de outubro. Segue-se o chamado debate na especialidade, nas comissões parlamentares, onde os ministros vão apresentar o orçamento das suas áreas, e o processo termina com a votação final global, em 29 de novembro.

Com a atual composição do parlamento, onde PSD e CDS não têm maioria absoluta, o OE2025 pode ser aprovado, à esquerda, com a abstenção do PS ou, à direita, com os votos dos 50 deputados do Chega. Luís Montenegro não deu sinais, até agora, de um entendimento à direita.

Com Lusa

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