Orçamento do Estado

Orçamento do Estado: Marcelo acredita que será viabilizado porque "é o que os portugueses querem"

O Presidente da República diz que confia no "bom senso" num "momento decisivo. Marcelo Rebelo de Sousa insiste que os portugueses "não querem" uma crise política resultante do chumbo na Assembleia da República do OE para 2025:

SIC Notícias

Lusa

O Presidente da República diz estar convencido de que haverá Orçamento de Estado (OE) para 2025. Refere que confia "no bom senso" num "momento decisivo" e porque "é o que os portugueses querem".

"Eu estou convencido de que haverá Orçamento viabilizado para o ano que vem por uma razão muito simples (...) Eu não estou a ver que neste clima, num momento decisivo, não pese o bom senso porque é o que os portugueses querem", afirma Marcelo Rebelo de Sousa, em Aveiro, à margem do Encontro Nacional da Juventude.

O chefe de Estado insiste que os portugueses "não querem" uma crise política resultante do chumbo na Assembleia da República do OE para 2025:

"Se perguntar aos portugueses se querem uma crise politica daqui a um mês e meio ou dois, eu acho que se houvesse um voto sobre isso a maioria esmagadora dizia que não".

Além daquela que disse ser a vontade dos portugueses, Marcelo Rebelo de Sousa explica o porquê de não acreditar que aquele documento seja rejeitado no Parlamento:

"Com a situação do mundo, com a impressibilidade, desde logo na eleição americana, mas também o começo de um novo ciclo europeu, com as guerras que continuam, com as indecisões económicas, inclusive em grandes economias europeias que não estão a crescer e a recuperar, eu não acredito que haja quem quer que seja que se furte ao diálogo para chegar a um Orçamento".

"Há já meses que eu tenho vindo a lembrar isto que é uma evidência, que é que os portugueses querem que não haja crises politicas em outubro ou novembro deste ano"; repete.

Sobre as negociações entre Governo e oposição, Marcelo Rebelo de Sousa opta por não se pronunciar: "É uma matéria que os partidos saberão gerir e a Assembleia da República terá a palavra decisiva, eu só digo aquilo que me parece ser, andando pelo país, o estado de espírito dos portugueses".

"Os portugueses, uns concordam mais, concordam menos, gostam mais ou menos de uma solução, querem mais ou querem menos numa certa área, perguntados sobre o que é que acham da ideia de ser chumbado o Orçamento e entre outubro e novembro haver uma crise politica, acham bem? Eu acho que os portugueses dispensam isso, olhando para o mundo, para a Europa e para a situação do país", volta a insistir

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