O ministro das Infraestruturas e da Habitação está de olhos postos no Orçamento do Estado e diz que os partidos devem assumir as responsabilidades. Miguel Pinto Luz diz que o futuro e os interesses do país devem estar em primeiro plano.
“Os interesses dos portugueses têm que estar primeiro que os interesses partidários. (...) Esperamos que todos assumam as suas responsabilidades nesse sentido”, disse esta quarta-feira na Festa do Pontal, a rentrée política do PSD.
Margem para negociar "é curta"
No início de agosto, o ministro das Finanças avisou que a margem para negociar o OE 2025 “é curta” e que, se for desvirtuado o programa do Governo, este "terá de perguntar aos portugueses se aceitam" um afastamento designadamente das contas certas.
"O que temos pela frente é uma negociação", na qual se irá procurar "acomodar aquilo que é possível de reivindicações, sobretudo dos partidos com maior expressão parlamentar", afirmou, na altura, Joaquim Miranda Sarmento.
E se o OE for chumbado?
Joaquim Miranda Sarmento não exclui que o país possa viver em duodécimos caso o Orçamento do Estado seja chumbado, mas avisa que a execução do PRR pode ficar comprometida.
No final de julho, o Presidente da República mostrou-se otimista sobre aprovação do Orçamento do Estado. Marcelo Rebelo de Sousa referiu que é necessário bom senso para encontrar formas de estabilidade no país.
"A mensagem para os portugueses é, que neste tempo de instabilidade no mundo, tenhamos o bom senso de encontrar formas de estabilidade. Isso torna Portugal mais atraente. Não estou pessimista em relação ao Orçamento de Estado", disse.