O ministro da Cultura assegurou esta manhã no Parlamento que o setor que tutela teve, desde 2016, progressos que se traduziram num aumento de 48% do orçamento.
Pedro Adão e Silva responde na comissão parlamentar conjunta de Orçamento e Finanças e de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), que está a decorrer.
“Estado deve ter posição bastante tímida e recuada” nos media
Pedro Adão e Silva considerou ainda que é preciso revisitar o contrato de concessão da RTP e que a intervenção do Governo nos apoios aos media locais e regionais deve ser tímida.
“Em relação aos apoios à comunicação social local e regional, o meu compromisso é retomar o trabalho que estava a ser feito e a seu tempo teremos resposta”, salientou o governante.
“Mas, também em relação a esse tema em geral da comunicação social, julgo que está a excluir a RTP desta equação, está a falar de outro tipo instrumentos, tenho para mim que o Estado deve ter uma posição bastante tímida e recuada naquilo que é a relação com o setor”, sublinhou Pedro Adão e Silva.
“Deve ter instrumentos de apoio, mas não contem comigo para grande ativismo do ponto de vista do setor, acho que isso não é benéfico para nenhuma das partes”, acrescentou o ministro da Cultura.