O Bloco de Esquerda considera que o Orçamento do Estado precisa de responder sobretudo às famílias portuguesas afetadas pelo momento de crise económica e social provocada pela pandemia, que se verão confrontadas por uma vaga de despedimentos e uma enorme insegurança sobre a sua vida.
A deputada Mariana Mortágua afirma mesmo que o Orçamento não precisa de intenções que não têm concretização, como diz ter acontecido em Orçamentos passados, mas sim de compromissos que sejam cumpridos.
Diz ainda que, em tempo de crise, o Orçamento do Estado para 2021 não comporta “anúncios fúteis” como a alteração da retenção na fonte. O Bloco considera que esta medida não terá impacto no rendimento das famílias, servindo apenas de propaganda.
Defende ainda que as divergências com o Governo não são apenas sobre detalhes, mas sobre o centro da estratégia de resposta à crise. A deputada diz mesmo que o partido exige medidas que resultem.
Sobre o Novo Banco, diz apenas que não é possível continuar a aceitar que o Orçamento comprometa recursos públicos e financeiros.