Contactada pela Lusa, a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse não ter qualquer comentário a fazer sobre a entrevista de Sócrates.
A PGR informou na quarta-feira que concedeu mais 180 dias (seis meses) para a "realização de todas as diligências de investigação consideradas imprescindíveis" na Operação Marquês, que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates.
Decisões "ilegais, abusivas e arbitrárias" foi como a defesa de José Sócrates classificou na quinta-feira o alargamento, por mais 180 dias, do prazo para concluir o inquérito e a recusa do procurador em dar a conhecer aos arguidos as suas justificações.
"O Ministério Público só não encerra o inquérito porque não quer. Porque não tem factos e porque todas as provas que tem impõem o imediato arquivamento, que é a última coisa que quer reconhecer", referia um comunicado dos advogados João Araújo e Pedro Delille.