Monarquia

Rei Carlos III vai marcar presença na cerimónia de abertura do Parlamento do Canadá

O rei Carlos III e a rainha Camila farão uma visita oficial ao Canadá entre 26 e 27 de maio para participarem na cerimónia de abertura do Parlamento, após a vitória do novo primeiro-ministro, Mark Carney. Esta será a primeira vez que o monarca britânico vai presidir a esta cerimónia, seguindo os passos da mãe, a rainha Isabel II, que o fez em 1957 e 1977.

Hollie Adams

Mariana Jerónimo

O rei Carlos III e a mulher, a rainha Camila, vão visitar o Canadá entre 26 e 27 de maio, avançou o Palácio de Buckingham. O casal vai comparecer à cerimónia de abertura do Parlamento, após a vitória de Mark Carney, o novo primeiro-ministro.

Questionado sobre esta visita, citado pela Sky News, o Chefe do Governo de Ottawa disse que o rei Carlos III vai "abrir o Parlamento com o Discurso do Trono", o que "sublinha claramente a soberania" do Canadá.

A primeira vez que um monarca presidiu à cerimónia de abertura do Parlamento do Canadá foi em 1957, com a rainha Isabel II, pouco depois de ter ascendido ao trono. Cerca de 20 anos depois, em 1977, voltou a marcar presença na mesma cerimónia.

Agenda de Carlos III com várias limitações

No início do mês passado, o rei Carlos III e a rainha Camila celebraram o 20.º aniversário de casamento em Itália. Durante a visita esteve reunido com o Papa Francisco, a primeira-ministra, Giorgia Meloni, e discursou numa sessão conjunta do Parlamento italiano.

Recorde-se que o monarca britânico não esteve presente no funeral do Papa Francisco e foi representado pelo filho, William, Príncipe de Gales.

O rei Carlos III, de 76 anos, foi diagnosticado com cancro em fevereiro do ano passado. Desde então tem sido submetido a vários tratamentos, embora nunca tenha sido revelado qual o tipo de cancro que tem.

Na quarta-feira, o monarca fez um discurso emocionante sobre a sua luta contra a doença. Descreveu como "desanimador e, às vezes, assustador" o momento em que se recebe um diagnóstico de cancro, mas garantiu também que o seu diagnóstico foi uma experiência que lhe mostrou "o melhor da humanidade".

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