Para entrar no recinto, o bilhete do MEO Kalorama tinha de ser trocado por uma pulseira onde estão os códigos que permitem que sejam feitos todos os pagamentos no festival. Uma ideia aparentemente fácil, mas que causou vários constrangimentos aos festivaleiros que se queixaram do tempo de espera.
”A polícia diz que se tem de ir lá para baixo, para a fila, para trocar o bilhete pela pulseira e a fila começa no meio de onde se sai da via rápida, ou seja, as pessoas estão no meio da autoestrada, os carros não conseguem passar”, conta uma festivaleira à SIC.
A maioria conhecia o processo de troca, mas quem não sabia foi obrigado a voltar para trás e a passar pelas filas, outra vez.
“Ninguém me avisou, ia ver Massive Attack e agora olhe, não sei, estou com vontade de ir embora”, relata uma festivaleira.
“Gostava que o festival me dissesse quem é que vai pagar o meu bilhete para eu perder a banda que eu queria ver, a única que queria ver. Gastei dinheiro e agora não vou ver”, conta um festivaleiro.
Com o cair da noite, as filas diminuíram e a insatisfação, também.
“Foi rápido. Viemos no shuttle de Sete Rios para aqui e foi sempre a andar”, conta um casal.
Durante a primeira noite do Kalorama, o Parque da Bela Vista, em Lisboa, encheu-se de milhares de pessoas.
No palco principal, excêntrico, como habituou o público, Sam Smith atuou pela quinta vez em Portugal. A personalidade britânica soma vários grammys na carreira e tem mais de 50 milhões de ouvintes mensais no Spotify.
Antes, subiram ao palco os Massive Attack, a banda inglesa que já conta com mais de 30 anos de carreira.
Noutro palco, no cimo do recinto, a banda norte-americana Gossip com mais de 20 anos divertiu o público com o pôr do Sol como fundo.