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JMJ: comerciantes notam menos turistas, mas não perdem a esperança

Hotelaria junto ao Parque Eduardo VII registou até uma quebra na ocupação, com os turistas a 'escapar' da zona por lá se concentrarem alguns dos principais eventos.

SIC Notícias

Com o arranque da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) por horas, os comerciantes ainda não sentem qualquer compensação financeira. Vários negócios, desde pastelarias a restaurantes, passando por hotéis, estão até mais vazios do que o habitual para esta altura do ano na zona do Parque Eduardo VII, onde decorrem alguns dos principais momentos da JMJ, com a presença do Papa Francisco. Ainda assim, muitos mantém a esperança de que, no fim das contas, o trabalho acabe por compensar financeiramente.

“Se calhar os turistas apostaram por outros países e outras cidades. Tem estado muito fraco e os clientes habituais [da pastelaria] desejaram-me boa sorte para este semana porque nenhum ia cá estar”, conta à SIC Manuel da Quinta, comerciante, acrescentando que essa ‘fuga’ se deu "porque acham que vai haver muita confusão, com limitações do trânsito, dos transportes.

Na hotelaria, as expectativas ficaram longe de ser cumpridas.

“Sentimos uma quebra a partir de 15 a 20 de julho, o que é normal porque as pessoas tentaram fugir desta zona onde se vai realizar o evento e tivemos uma pequena redução, de 30% a 40% daquilo que estávamos a prever”, explica Paulo Lopes, gerente de um hotel nas proximidades do Parque Eduardo VII, assumindo que tinham "a ideia de que poderíamos estar com os hotéis completos, com muita procura, mas devido à realização do evento aqui tão próximo tivemos uma pequena quebra”.

Sem enchentes, os restaurantes e os hotéis esperam pelo fim da JMJ para fazer as contas e para o regresso dos turistas.

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