A cidade de Paris foi o local escolhido para receber a edição deste ano dos Jogos Olímpicos. É diretamente da capital francesa, numa casa dedicada à Ucrânia, que vários ucranianos assistem às provas olímpicas. Alguns deles fugiram da guerra e escolheram a França como país de acolhimento.
Desde o início do confronto com a Rússia, foram atacadas mais de 500 infraestruturas desportivas. Alguns dos vestígios destes ataques podem ser encontrados neste espaço dedicado à Ucrânia. É o caso das bancadas do estádio de Kharkiv que refletem a intensidade dos ataques russos e representam a dificuldade que os atletas ucranianos tiveram em treinar para estes Jogos Olímpicos.
Dos atletas que estão longe da família aosque morreram na linha da frente, a equipa deste ano da Ucrânia é feita de histórias e testemunhos que refletem a luta constante destes últimos dois anos.
A esgrimista, Olga Kharlan, ganhou as medalhas de bronze e ouro depois de em 2023 se ter tornado um símbolo de resistência. Foi eliminada do Mundial de Esgrima por se ter recusado a cumprimentar a adversária russa como ditavam as regras. Um ano depois, a ucraniana tornou-se a atleta com mais medalhas Olímpicas na historia da Ucrânia.
A delegação ucraniana nos Jogos Olímpicos é a mais pequena de sempre.