A Autoridade Marítima Nacional (AMN) apelou esta quarta-feira para a frequência de praias vigiadas e para o cumprimento das indicações dadas por nadadores-salvadores e bandeiras, solicitando ainda que se evitem saltos e mergulhos.
"A Autoridade Marítima vem amplamente a difundir diversas recomendações e das quais saliento que cumpram sempre a informação se encontra na sinalética das praias, bem como das bandeiras e ainda as indicações que possam ser ministradas pelos nadadores-salvadores no local", destacou o representante da AMN Gomes Agostinho.
Na conferência de imprensa diária sobre a operação de segurança da JMJ, aquele responsável da AMN informou que as previsões meteorológicas e oceanográficas "apontam para uma subida das temperaturas máximas" e "agravamento do estado do mar" e recomendou também que se levem para as praias apenas bens "estritamente necessários", para evitar "furtos de oportunidade".
Em relação à zona ribeirinha de Lisboa, a Autoridade Marítima Nacional apelou a que não se façam saltos e não se tome banho, na Praça do Comércio e outros locais.
"Estamos numa fase em que temos marés vivas, com grandes amplitudes de água, nas horas de preia-mar, o que de certa forma origina enormes correntes", indicou, acrescentando que tal é perigoso mesmo para pessoas "com boas condições de natação".
Segundo Gomes Agostinho, a AMN, reforçou desde sexta-feira, de forma permanente, todas as zonas costeiras de interesse do concelho de Lisboa, Oeiras, Cascais e Almada.
Peregrino croata sofre lesão após mergulho
O apelo da Autoridade Marítima surge na sequência do incidente com um peregrino croata de 21 anos, internado no Hospital Santa Maria, em Lisboa, depois de sofrer um acidente na praia.
O diretor do serviço de urgência do hospital informou esta quarta-feira que o estado do jovem é grave, mas que se encontra estável.
O peregrino croata sofreu uma lesão na sequência de um mergulho.
Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa até domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica.