A Polícia Judiciária e a GNR detiveram este ano cerca de 100 pessoas pelo crime de incêndio florestal, mas estão quase todos em liberdade. Menos de 30 ficaram em prisão domiciliária ou preventiva.
Noventa e cinco pessoas detidas, 54 pela Polícia Judiciária e 41 pela Guarda Nacional Republicana.
Até ao momento, os militares já detiveram mais incendiários do que no ano anterior. Os números são também discrepantes na PJ, com 921 inquéritos abertos. Ao todo, no ano passado ficaram nos 643.
Esta quarta-feira, a GNR apanhou em flagrante dois homens de 42 e 61 anos pelo crime de incêndio florestal, no concelho de Vinhais. Os suspeitos estavam a atear um fogo com um isqueiro
Carlos Farinha, diretor nacional adjunto da Judiciária, considera que muitas vezes é preferível agravar a probabilidade de existir uma pena do que a dimensão da pena em termos abstratos.
Na SIC Notícias, o responsável recorda o caso do engenheiro eletrotécnico da Sertã que foi condenado a 25 anos de prisão.
A maioria dos incendiários detidos este ano é reincidente.