Incêndios em Portugal

Ajuda às empresas afetadas pelos fogos: Governo "não poderá vir a pedir papéis e mais papéis"

"Defendemos que esses apoios sejam céleres e sem burocracia", diz o presidente da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, que se reúne esta quinta-feira com o Governo.

SIC Notícias

O presidente da Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas diz que as empresas só vão conseguir recuperar depois da tragédia dos incêndios se o Governo evitar as burocracias e começar a atribuir apoios. “O senhor ministro diz que nas próximas duas, três semanas esses apoios estarão disponíveis, agora não poderá é depois vir a pedir papéis e mais papéis”, apela Jorge Pisco.

A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) reúne-se esta quinta-feira com o Governo, em cima da mesa vão estar os apoios que o Executivo já prometeu às empresas afetadas pelos fogos da semana passada.

“Defendemos que esses apoios sejam céleres e sem burocracia, não pode ser novamente aquilo que tem acontecido anteriormente em noutras situações análogas, porque neste momento as empresas estão com situações bastante preocupantes.

"O senhor ministro diz que nas próximas duas, três semanas esses apoios estarão disponíveis, agora não pode é depois vir pedir papéis e mais papéis, sempre com aquela burocracia que nós conhecemos”, começa por referir Jorge Pisco, em entrevista na SIC Notícias.

O presidente da CPPME sublinha também: “Gostaríamos de dizer que esses apoios não poderão ser linhas de crédito, porque as empresas na situação tão grave que atravessam, não poderão estar a contrair empréstimos a taxas de juro que, como foram anteriormente por exemplo durante a covid-19 à taxa 0% e que, neste momento, as empresas estão às costas com dívidas imensas perante essa situação que afetou várias unidades”.

De acordo com o Governo, o apoio será dado a pessoas, empresas e infraestruturas públicas e também direcionado para um plano de ação para a reflorestação.

Últimas