Incêndios em Portugal

"A floresta quando arde, dá interesse económico a muita gente"

José Gomes Ferreira, da SIC, defende que "há interesse económico quando a floresta arde", referindo que se tornam propícios negócios com uma infinitude de empresas, como por exemplo a contratação de meios aéreos, veículos de bombeiros ou fatos.

José Gomes Ferreira

Portugal está em situação de alerta devido ao agravamento do perigo de incêndio rural. Os fogos estão a assolar, sobretudo, o distrito de Aveiro.

No Jornal do Dia, da SIC Notícias, o arquiteto paisagista Henrique Pereira dos Santos afirma que o problema no combate do incêndios está na economia e gestão florestal.

"Isto é um problema de economia. É aí que falhamos, porque temos uma série de planos, vamos buscar fundos ao PRR. Nós temos um problema de economia sério no país na gestão florestal", começou por dizer.

"Com o abandono rural, nós deixámos de fazer essa gestão. Deixámos de ter pastorícia, deixámos de estrumar as terras", atirou, acrescentando que é necessário haver incentivos económicos para que ser limpe os terrenos para evitar incidentes como os que estão a ocorrer neste momento no país.

José Gomes Ferreira, da SIC, defende que "há interesse económico quando a floresta arde", referindo que propicia uma série de negócios com várias empresas.

"A floresta quando arde, dá interesse económico a muita gente. Se não houver incêndios, o Estado não contrata os meios aéreos porque não é preciso. Havendo incêndios, as empresas de meios aéreos têm o seu negócio", apontou.

Portugal pediu ajuda à União Europeia ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil e já disponibilizaram meios aéreos França, Itália, Espanha e Grécia, num total de oito canadair.

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