Cerca de 700 operacionais estão a combater os incêndios em Odemira. Entre eles está a Cruz Vermelha. Em entrevista à SIC, o médico Gonçalo Órfão explica ao pormenor o suporte que a organização dá no terreno.
A Cruz Vermelha reforçou este segunda-feira a equipa que combate as chamas na região. Chegam não só as pessoas, mas ambulâncias, tendas de campanha e camas. Tudo isso enquanto ainda estão “a arrumar a casa” depois da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
“As jornadas mal acabaram, mas nós já estamos a ajudar no que a Cruz Vermelha costuma fazer nesses grandes incêndios. (…) A JMJ acabou, mas ainda estamos numa operação logística, no fundo ainda estamos a arrumar a casa”, conta Gonçalo Órfão.
Em Odemira, uma das formas de apoio da Cruz Vermelha passa por “uma zona de acolhimento” para garantir a “dignidade necessária as pessoas que não podem estar em casa”. Mas “no local também estão ambulâncias, numa articulação com o INEM”, diz o médico.
O “reforço dos primeiros socorros” garante um kit higiénico, alimentação rápida, camas e cobertores. Tudo para dar suporte às pessoas e aos operacionais que combatem as chamas.
“Estamos em três grandes incêndios”
“Neste momento a Cruz Vermelha está ativa em três grandes incêndios a nível nacional, mas temos sempre uma reserva estratégica para nos incêndios de maior dimensão podermos dar um apoio direto à população”, afirma Gonçalo Órfão.