O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova apela ao Governo para proteger melhor o território. João Lobo fala num espírito de revolta e mágoa.
Mais de mil operacionais combatem o incêndio em Castelo Branco e Proença-a-Nova, que deflagrou na tarde de sexta-feira. As chamas já consumiram mais de 6.000 hectares.
“É tempo de todos termos consciência, alertando também o Parlamento, que muitas vezes tem de deixar aquilo que é o espírito ideológico, político, e convergir naquilo que é essencial relativamente à proteção e ordenamento dos territórios”, frisou João Lobo.
O autarca de Proença-a-Nova realçou as diversas baixas causadas pelas chamas: “a perda de valor para os proprietários, o custo para a sociedade toda, bem como o efeito ambiental”.
O terreno de difícil acesso está a dificultar o combate ao fogo.