O incêndio na Serra da Estrela continua ativo e está a ser combatido por mais de mil operacionais, nos concelhos da Guarda, Manteigas e Covilhã.
Às 07:10, os 1.061 operacionais estavam a ser apoiados por 332 meios terrestres, segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
O comandante da Proteção Civil da Região Centro confirma que o incêndio da Guarda tem a esta altura três frentes.
Os bombeiros estão a aproveitar a descida das temperaturas para acelerar o combate, apesar dos difíceis acessos.
De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro, o combate às chamas está a decorrer de forma favorável.
Durante o domingo à noite, foi utilizada a técnica de contrafogo. O CDOS diz que partiu de uma decisão superior e que foi efetuada por operacionais especializados.
Na segunda-feira, várias aldeias tiveram de ser evacuadas.
O presidente da câmara fala em calamidade, com várias reativações. O plano municipal de emergência já foi ativado.
O primeiro alerta foi dado na madrugada do dia 6, mas o incêndio reativou esta segunda-feira, atingindo os municípios de Manteigas, Covilhã e Guarda.
Na segunda-feira à noite, as chamas estavam a lavrar com uma “intensidade elevada”, registando um “comportamento violento”.
A reativação de segunda-feira teve origem em "três ignições em simultâneo no Vale da Amoreira", em Manteigas, distrito da Guarda, "com expansão para os concelhos da Covilhã [distrito de Castelo Branco] e da Guarda", adiantou André Fernandes, comandante nacional da proteção civil.
Este incêndio, além de atingir o concelho da Covilhã, chegou a Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, queimando um total superior a 14 mil hectares, segundo dados provisórios.