Guerra Rússia-Ucrânia

Trump admite que Rússia é "agressor", após mais de 3 anos de guerra na Ucrânia

Pela primeira vez, o Presidente dos Estados Unidos considera a Rússia o "agressor" na guerra na Ucrânia. Donald Trump exige que a Europa pare de comprar petróleo russo, como uma forma de pressionar Putin a acabar com o conflito.

João Tomás

Eduardo Horta

Mais de três anos depois do início da guerra, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconhece que a Rússia é o agressor e é também quem tem mais a perder.

“Quando se é o agressor, perde-se mais. Na guerra, quando se é o agressor, tende-se a perder mais homens. Morreram 8.017 homens russos esta semana”, diz Trump.

Nas últimas 24 horas, a Rússia bombardeou 600 vezes a região de Zaporíjia. Morreu uma pessoa e duas ficaram feridas.

“Pensei que ia ser fácil”

Uma segunda cimeira para um eventual cessar-fogo ou negociações sobre o fim da guerra estão em cima da mesa.

"Pensei que ia ser fácil [acabar com a guerra], mas acabou por se tornar difícil. O odio entre Putin e Zelensky é imensurável"

Trump quer Europa a aplicar mais sanções

O Presidente dos EUA quer endurecer as sanções à Rússia e está disposto a avançar, mas impõe condições aos aliados europeus que agora até chama de "amigos". “Estão a comprar petróleo à Rússia e as sanções que estão a aplicar não são suficientes”, afirma Trump.

A Presidente da Comissão Europeia propôs que os ativos russos congelados fossem usados para financiar a defesa da Ucrânia. O Kremlin diz que não deixará a apreensão dos bens sem resposta e ameaçou que a Rússia irá atrás de qualquer Estado que tente ficar com o dinheiro russo.

Ainda na linha da frente, o apagão do Starlink, da SpaceX, de Elon Musk, que fornece internet à Ucrânia. deixou os militares ucranianos às escuras. É segunda avaria em poucos meses. O Starlink substituiu grande parte da infraestrutura de comunicações do país depois da invasão.

Polónia acredita que Rússia quis tentar a NATO

Sobre os drones russos em território polaco, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia alertou que a resposta de Varsóvia teria sido muito mais dura se os aviões não tripulados tivessem armados.

Os diplomatas polacos acreditam que a Rússia quis testar a resposta da NATO sem iniciar uma guerra.

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