Um ataque ucraniano com drones, esta manhã, deixou várias áreas residenciais sem energia na região russa de Voronezh, a sul de Moscovo, e incendiou uma empresa industrial em Rostov, nas margens do Mar de Azov.
"Como resultado da queda de um drone, uma central elétrica foi danificada. Várias aldeias ficaram sem energia e vários comboios de passageiros sofreram atrasos", informou o governador regional de Voronezh, Alexander Gusev, no seu canal de Telegram.
A empresa ferroviária estatal Russian Railways (RZhD) anunciou que pelo menos 19 comboios estavam com atrasos.
Entretanto, o governador da região de Rostov, Yuri Slyusar, confirmou que não houve feridos no ataque.
O Ministério da Defesa indicou no Telegram a queda de um 'drone' numa fábrica industrial em Novoshakhtinsk, causando um incêndio que não terá provocado feridos.
O relatório diário do Ministério da Defesa dava conta da queda de 49 drones em território controlado pela Rússia.
A região mais afetada foi Rostov, com 21 drones abatidos, seguida de Voronezh, onde foram intercetados sete 'drones', em Belgorod, cinco e na península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, quatro.
Foram ainda abatidos drones sobrevoando os territórios de Bryansk (três), Kaluga (três), Oryol (dois), o Mar Negro (dois), Kursk (um) e Tula (um).
Rússia lançou 574 drones e 40 mísseis no maior ataque desde julho
A Força Aérea Ucraniana disse hoje que a Rússia lançou 574 drones e disparou 40 mísseis contra a Ucrânia durante a noite de quarta-feira, tendo provocado a morte de uma pessoa na zona ocidental do país.
De acordo com um comunicado da Força Aérea de Kiev, este foi o maior ataque aéreo da Rússia desde julho.
No mesmo texto é indicado que a Rússia usou um total de "614 armas de ataque aéreo": 574 aparelhos aéreos não tripulados (drones) e 40 mísseis.
As forças de Kiev reclamaram que foram abatidos 546 drones e 31 mísseis sobre a Ucrânia.
Com Lusa