Guerra Rússia-Ucrânia

Da amizade à ameaça: Trump aperta o cerco a Putin com prazo para cessar-fogo na Ucrânia

A relação entre os dois líderes mundiais, inicialmente amigável, deteriorou-se significativamente devido à continuação da guerra.

Joana Latino

Faltam apenas dois dias para terminar o prazo dado por Donald Trump a Vladimir Putin para um cessar-fogo na Ucrânia.

Tem sido uma relação completamente imprevisível desde janeiro. A relação entre os dois presidentes — o russo e o norte-americano — parecia de amizade no início do ano, mas agora está bastante azeda.

Sorrisos e trocas de graças entre o senhor do Kremlin e o da Casa Branca marcaram a primeira presidência de Trump.

Depois de quatro anos de presidência Biden, Donald Trump regressa a Washington com a guerra em curso, na sequência da invasão russa da Ucrânia. Os sorrisos de outrora são agora ameaças em direção a Moscovo.

No início do segundo mandato, Trump prometeu acabar com a guerra em 24 horas. Não cumpriu. Mas, apesar da ameaça de novas tarifas, o "namoro" com Putin parecia manter-se.

E foi mesmo isso que aconteceu. A palavra de Putin não valeu. Trump bateu na mesa, ou melhor dizendo, fez uma publicação nas redes sociais.

Donald Trump parecia estar a levar a sério o desejo de alcançar a paz na Ucrânia. Parecia até transformar Volodymyr, de Kiev, e Vladimir, de Moscovo, em figuras de um recreio escolar.

O prazo dado por Washington a Moscovo para um cessar-fogo na Ucrânia teve de ser encurtado e acompanhado por sanções mais apertadas e tarifas mais pesadas. O prazo termina esta sexta-feira.

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