Guerra Rússia-Ucrânia

Kaja Kallas acusa Putin de não querer paz e reforça aumento do apoio militar a Kiev

A Chefe da Diplomacia europeia diz que a Rússia não está interessada na paz e apela a um reforço da ajuda á Ucrânia. O Governo da Aliança Democrática (AD) admite falar com o Partido Socialista (PS) antes de fechar a contribuição portuguesa.

Susana Frexes

Bruno Andrade

A disponibilidade de Vladimir Putin para falar com Donald Trump não convence a Chefe da Diplomacia europeia. Kaja Kallas UE acredita que Rússia "não quer realmente a paz" nas negociação de paz com a Ucrânia.

Vladimir Putin quer ficar com os territórios ucranianos ocupados e a garantia de que o país não adere à NATO. E enquanto não há cessar-fogo, nem acordo de paz, Kaja Kallas insiste no reforço do apoio militar a Kiev.

Ao que a SIC apurou, o apoio que existe é para já um pacote de pelo menos 20 mil milhões de euros. Nem todos os países concordam em duplicar para já o montante e sobretudo falta que cada um decida como vai participar.

Portugal deverá ouvir PS antes de decidir

No caso de Portugal, o Governo deverá ouvir o Partido Socialista (PS) antes de decidir o montante, tal como há um ano António Costa também se concertou com Luís Montenegro, antes de aprovar 100 milhões de euros para munições.

"Em 2024 tínhamos um Governo em gestão que tomou várias decisões, claro que não as tomou sozinho, tomou-as com certeza num espírito de diálogo nacional e portanto obviamente que julgo que isso será o que seria adequado se tivermos que tomar alguma decisão neste contexto", afirmou Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros.

O pacote de ajuda militar a Kiev segue agora para os líderes europeus que se reúnem esta quinta-feira, em Bruxelas.

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