A Rússia já terá informado os Estados Unidos sobre as suas exigências para aceitar o acordo de cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia.
Segundo duas fontes ligadas às negociações, citadas pela Reuters, podem estar em causa condições como: a Ucrânia ficar fora da NATO, o reconhecimento internacional de que a Crimeia e as quatro regiões ocupadas pertencem à Rússia e ainda um acordo para que não sejam enviadas tropas estrangeiras para a Ucrânia.
Para o comentador SIC Luís Ribeiro, exigir território em troca de um cessar-fogo de um mês “não faz sentido nenhum” e é uma prova de que, “de certa forma, o objetivo da Rússia na guerra era apenas imperialista”.
“A Rússia não pode fazer este tipo de exigência”, considera.
Recorde-se que, na terça-feira, a Ucrânia aceitou uma proposta de cessar-fogo de 30 dias, elaborada pelos EUA, durante as conversações na Arábia Saudita. Entretanto, Donald Trump já manifestou vontade de voltar a ter Zelensky na Casa Branca depois desta ronda de negociações.
O comentador Luís Ribeiro sublinha que Zelensky “não tem alternativa”. Afirma, no entanto, que o Presidente ucraniano fará “o que for melhor para a Ucrânia”. E se isso implicar “engolir o orgulho” e voltar à Sala Oval, é o que fará.
“Zelensky é um líder de guerra e se isso for o melhor para a Ucrânia, é isso que ele vai fazer.”