A Europa vai trabalhar num plano de paz para a Ucrânia para depois o apresentar aos Estados Unidos. Esta segunda-feira, um ministro francês adiantou estar em cima da mesa um mês de tréguas, a curto prazo, para perceber se Putin está de boa fé nestas negociações.
A cimeira de Londres quer mostrar não só que o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky não está sozinho, depois de insultado e corrido da Casa Branca, mas também que a Europa insiste em fazer parte de uma solução.
Os que estiveram reunidos na capital inglesa este fim de semana concordam em desenhar um plano de paz para a Ucrânia para depois o levar a Washington. O plano ainda não está fechado, mas deve passar, no arranque, por um cessar-fogo de um mês para perceber se Moscovo se quer mesmo a paz.
“É uma condição prévia porque este cessar-fogo - aéreo, marítimo e nas infraestruturas energéticas - permitir-nos-á atestar a boa-fé de Vladimir Putin quando ele se comprometer com este cessar-fogo”, explicou Jean-Nöel Barrot, ministro francês dos Negócios Estrangeiros.
Relações entre Kiev e Washington (ainda) tensas
Os líderes europeus escolhem um caminho completamente diferente do que o Presidente americano Donald Trump parece assumir e, ao contrário de Washington, mantêm toda a pressão sobre Moscovo
Depois de uma sexta-feira muito tensa na Sala Oval, Zelensky já se mostrou novamente disponível para assinar o acordo para a exploração das terras raras com Donald Trump.
Alguns órgãos de comunicação social nos Estados Unidos adiantam que as equipa de Trump e Vladimir Putin estão a acelerar os preparativos para um encontro entre ambos, muito em breve.