Guerra Rússia-Ucrânia

Putin mostra-se empenhado em terminar com a guerra na Ucrânia

O presidente russo afirmou que o seu país iria alcançar "todos os objetivos na Ucrânia", que passam pela anexação das quatro regiões parcialmente ocupadas no sul e leste da Ucrânia, além da península da Crimeia, e que essa é a "tarefa número um".

SIC Notícias

Vladimir Putin garante que a Rússia está empenhada em terminar com a guerra na Ucrânia. O presidente russo admite voltar a usar um míssil balístico hipersónico mas diz que não tem pressa em fazê-lo.

"Estamos a esforçar-nos por pôr fim ao conflito na Ucrânia", começou por dizer Putin.

A hipótese de negociações de paz para pôr fim ao conflito na Ucrânia, desencadeada pela invasão russa em fevereiro de 2022, tem sido uma hipótese cada vez mais próxima, desde a vitória eleitoral de Donald Trump nas presidenciais realizadas nos Estados Unidos, em novembro.

O político republicano, que foi presidente norte-americano entre 2017 a 2021 e tem sido um crítico do apoio militar a Kiev, prometeu repetidamente durante a campanha eleitoral restaurar a paz na Ucrânia "em 24 horas" e apelou para um "cessar-fogo imediato" seguido de negociações.

Mas a incógnita em torno do seu suposto plano suscita preocupações na Ucrânia, que enfrenta dificuldades na linha da frente de combate e depende da ajuda financeira e militar ocidental e teme ser forçada a um acordo desfavorável.

Putin também ameaçou que o seu país está pronto para voltar a utilizar o seu míssil hipersónico 'Oreshnik' de última geração.

"Se for necessário, e se acharmos que é necessário o uso de armas de médio alcance mais poderosas, é claro que as usaremos. Mas não temos pressa", declarou.

O Exército russo utilizou este míssil pela primeira vez em 21 de novembro no centro da Ucrânia, justificado a manobra como uma resposta à utilização de armas ocidentais de longo e médio alcance contra o território russo.

Com LUSA

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