Guerra Rússia-Ucrânia

Jovens ucranianos enfrentam dilema de uma vida: deixar o país ou ficar para combater na guerra

A idade de recrutamento no exército ucraniano é de 25 anos, mas perante a necessidade de rejuvenescer as fileiras, cresce a pressão dos aliados para que a obrigatoriedade de servir comece aos 18 anos.

Gaspar Castro

Francisco Carvalho

Em tempos de guerra, os adolescentes ucranianos enfrentam um dilema que pode definir uma vida. Antes dos 18 anos, muitos deixam o país, outros ficam para combater.

Em fevereiro, um mês antes de completar 18 anos, o ucraniano Roman apanhou um comboio em direção à Eslováquia. Em Bratislava, inscreveu-se num curso de gestão de empresas.

Para trás ficou a família, incluindo a mãe, a irmã e a avó, que reencontrou oito meses depois na cidade de Kosice, perto da fronteira com a Ucrânia.

A 1 400 quilómetros dali, uma história e uma decisão totalmente diferentes. A guerra estava no início, Andriy tinha 18 anos e escolheu ficar para defender o país. Entre os 18 e os 21 anos, conheceu apenas a guerra.

Duas vidas distintas com uma coisa em comum: o sonho de voltar a viver numa Ucrânia em paz.

"A partir dos 18 anos...": Estados Unidos querem soldados ucranianos mais novos a combater

A idade de recrutamento no exército ucraniano é de 25 anos, mas perante a necessidade de rejuvenescer as fileiras, cresce a pressão dos aliados para que a obrigatoriedade de servir comece aos 18 anos.

Desde o início da invasão russa, quase sete milhões de ucranianos de todas as idades deixaram o país.

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