O primeiro-ministro da Hungria diz que só haverá paz na Ucrânia quando Donald Trump voltar à presidência dos Estados Unidos. Na entrevista divulgada nas redes sociais, Viktor Orbán diz também qua a NATO perdeu a oportunidade de acolher a Ucrânia em 2007 e 2008 e defende uma nova arquitetura de segurança para a Europa. Este é o tema que dá início à análise de Germano Almeida. O comentador da SIC destaca também a informação divulgada pelo porta-voz dos EUA que aponta para o facto de Pyongyang estar a fornecer munição de artilharia à Rússia.
“É muito importante falarmos desta entrevista porque também é muito importante para quem está distraído explicar que este tipo de paz, a narrativa autoritária liberal como este senhor Orbán, como Trump, como Putin falam, seria uma paz miserável, da submissão.
Não pode ser, isso é regressar ao século XIX, ao direito de conquista, não respeitar as fronteiras, as fronteiras desde desde o final da Segunda Guerra Mundial, são definidas por acordos e tratados, não à força bruta”, realça Germano Almeida.
O comentador da SIC lembra e sublinha que “a única paz justa e duradoura para esta guerra é o respeito da integridade territorial da Ucrânia”.
Relações entre Coreia do Norte e Rússia
Os Estados Unidos estão preocupados com o estreitar de relações entre a Coreia do Norte e a Rússia.
“Tem a ver com a guerra de longo curso e da forma como a Rússia terá dificuldade em mantê-la e, por isso, precisa desse tipo de alianças esquisitas e, portanto, Pyongyang estará a fornecer munição de artilharia à Rússia. É o porta-voz do Pentágono que o refere e assume que é uma preocupação”, diz Germano Almeida.
Erdogan acordo de cereais com Putin na Rússia
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, irá em breve à Rússia para discutir com o homólogo russo, Vladimir Putin, o retomar do acordo sobre a exportação de cereais ucranianos, anunciou no início da semana o porta-voz do partido de Erdogan.
“A Turquia, de forma inteligente, volta a colocar-se como possível salvador do acordo de cereais, na sequência no rompimento da Rússia de 18 de julho, ao qual se seguiu recordo bombardeamentos intensos de Odessa e dos portos ucranianos do Mar Negro e também fluviais no Danúbio, os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia", explica.
O comentador da SIC considera que “Putin terá ido longe demais nesse rompimento porque teve sinais nas últimas semanas por parte do país na U Africana, da Ásia, e do Médio Oriente de que perdeu pontos diplomáticos no comportamento irresponsável que teve na forma de atacar-te os cereais e os portos”.
Portugal dará formação de desminagem a militares ucranianos
Portugal ofereceu-se para dar formação de desminagem a militares ucranianos. Germano Almeida considera que esse apoio é importante "especialmente numa altura em que a contraofensiva ucraniana dá sinais de finalmente a aumentar um pouco".