Guerra Rússia-Ucrânia

“A menos que a Ucrânia ganhe a guerra, não há qualquer adesão [à NATO] a ser discutida”

Os Aliados preparam um pacote de apoio de 500 milhões de euros a Kiev, que será aprovado na próxima semana em Vilnius.

SIC Notícias

As expectativas de Zelensky são elevadas e dar-lhes resposta é um dos desafios dos aliados na próxima semana em Vilnius. Não basta prometerem que a Ucrânia será um dia membro da NATO, porque isso já foi dito em 2008. Agora, terão de ser mais específicos nas promessas.

Alguns países estão a favor de um alargamento assim que as condições permitam, outros, como Portugal, mostram-se mais prudentes, concordam a adesão, mas querem garantir que há condições militares e políticas.

Já Jens Stoltenberg, lembra que primeiro de tudo é preciso paz.

“A menos que a Ucrânia ganhe a guerra não há qualquer adesão [à NATO] a ser discutida” , disse o secretário-geral da Aliança Atlântica

Da parte da NATO, há um pacote de ajuda não letal a ser fechado que vale 500 milhões de euros.

Vilnius será também a primeira cimeira da Finlândia como estado-membro. Já a entrada da Suécia continua a ser travada pela Turquia.

Na segunda-feira, o presidente turco e o primeiro-ministro sueco vão fazer uma nova tentativa de entendimento.

Em Vilnius, os aliados deverão também confirmar que os gastos anuais com defesa devem ser de pelo menos 2% do PIB.

Portugal só deverá lá chegar em 2030 a NATO estima que este ano o país fique nos 1,48% do PIB.

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