Para o ex-presidente russo, não é necessário que Zelensky permaneça vivo, "nem é necessário assinar a rendição incondicional", recordando que, na Segunda Guerra Mundial, "também Hitler não a assinou", referindo-se ao facto de o antigo líder alemão se ter suicidado antes da queda do Terceiro Reich.
"Depois do ataque terrorista de hoje, não há alternativa a não ser a eliminação física de Zelensky e da sua pandilha", escreveu Medvedev, atual “número dois” do Conselho de Segurança da Rússia, na rede social Telegram, já depois de a Ucrânia ter rejeitado qualquer ligação ao incidente no centro da capital russa.
Medvedev acrescentou que "haverá sempre alguém que ocupará o seu lugar, como aconteceu ao Presidente e almirante (Karl) Donitz", referindo-se à figura que herdou a liderança do Terceiro Reich após a morte de Hitler e assinou a rendição da Alemanha na Segunda Guerra Mundial.
A Rússia acusou nesta quarta-feira a Ucrânia de atacar o Kremlin com 'drones' na noite de terça-feira, com o objetivo de assassinar o Presidente russo, Vladimir Putin.O Kremlin considera a investida contra o Kremlin como "um ataque terrorista planeado e um atentado contra a vida do Presidente da Federação Russa, perpetrado na véspera do Dia da Vitória e do desfile militar de 9 de maio".
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já negou que as suas forças tenham tentado assassinar Vladimir Putin.
"Não estamos a atacar Putin ou Moscovo, estamos apenas a lutar no nosso território, a defender as nossas vilas e cidades", disse Zelensky em Helsínquia, em conferência de imprensa coletiva conjunta com os líderes da Finlândia, Dinamarca, Suécia, Noruega e Islândia.