Na Ucrânia, o líder do grupo Wagner acredita que é tempo de terminar a ofensiva. Defende que Moscovo deve preparar a batalha decisiva que irá esmagar as forças ucranianas. Nas últimas 24 horas, pelo menos 13 pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas em ataques russos, no leste e sul da Ucrânia.
Bakhmut, a que chamam trituradora de homens, é palco de intensos combates e as baixas são muito elevadas dos dois lados das trincheiras.
Vladimir Putin aprovou, nas últimas horas, um decreto que viabiliza a perseguição de homens em idade militar que se recusem a servir na campanha russa na Ucrânia. Isto depois de assinar uma lei para o alistamento eletrónico, de forma a tornar a mobilização mais eficiente e controlar as fugas.
Encurralados entre as frentes de combate, os civis continuam a ser alvo das ofensivas russas.
Cerca de 135 localidades foram alvo de bombardeamentos nas últimas horas. O ataque a um edifício residencial em Sloviansk matou mais de uma dezena de pessoas e mais vítimas poderão estar sob os escombros.
Grupo Wagner
Segundos os serviços de informação britânicos combatentes do grupo Wagner estão a colaborar mais com as forças regulares russas em Bahkmut. Apesar das reservas relativas aos mercenários de Prigozhin, o estado maior russo faz agora questão de destacar o papel do exército privado.
O líder do grupo Wagner defende que Moscovo deve agarrar-se aos territórios que conquistou e terminar a operação militar especial.
Na rede social Telegram, Yevgeny Prigozhin acha que é o momento para avançar com a batalha final. Argumenta que o Mar de Azov e uma grande parte do Mar Negro já estão na posse dos russos e que um corredor para a Crimeia está garantido. Acrescenta que uma grande parte da população masculina foi aniquilada.