O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, anunciou, esta quinta-feira, que a Rússia vai responder à entrega de armas de longo alcance pelos países do ocidente à Ucrânia.
Numa entrevista à televisão estatal russa, Lavrov disse ainda que todos querem que a “operação militar especial” na Ucrânia – nome dado por Moscovo ao conflito – chegasse ao fim, mas afirma que o apoio dado pelos Aliados a Kiev tem sido um fator importante na forma como a Rússia tem conduzido as operações.
Polónia disponível para enviar caças F-16 para a Ucrânia através da NATO
A Polónia está disponível para enviar aviões de combate F-16 para a Ucrânia caso exista um consenso dentro da NATO, realçou esta quarta-feira o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki.
"Se houvesse uma decisão de todos [os Estados-membros] da NATO, eu seria a favor do envio desses aviões de combate", realçou Morawiecki em entrevista ao jornal alemão Bild.
"A minha avaliação depende do que os países membros da NATO decidirem em conjunto", acrescentou, sublinhando a necessidade de "reflexão estratégica" de toda a Aliança Atlântica para tomar tal decisão.
Na semana passada, o Ocidente ultrapassou a questão dos envios dos tanques às forças ucranianas, com a Alemanha e os Estados Unidos a anunciarem a sua posição favorável.
Joe Biden diz "não" ao envio de caças F-16 para a Ucrânia
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu esta terça-feira que o seu país não vai enviar caças F-16 para a Ucrânia, apesar dos pedidos de aviões de combate por Kiev para enfrentar a invasão russa.
Biden foi perentório ao responder "não" à pergunta de um jornalistas na Casa Branca, sobre a sua intenção de fornecer os aviões de combate pedidos por Kiev.
O reforço da Força Aérea com aeronaves de combate de quarta geração, como o F-16 dos EUA, tornou-se uma tarefa prioritária para o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que em 26 de janeiro, no seu habitual discurso noturno, sublinhou que "a agressão russa pode e deve ser travada com armas adequadas".