Guerra Rússia-Ucrânia

“Voei até à cozinha. Não sei como não morri”: míssil russo destrói prédio em Kharkiv

O ataque de míssil atingiu Kharkiv de madrugada e destruiu um edifício de apartamentos. Pelo menos uma pessoa morreu.

SIC Notícias

Um dos países que pode vir a fornecer tanques à Ucrânia é a Dinamarca. A primeira-ministra dinamarquesa fez esta segunda-feira uma inesperada visita-surpresa à cidade ucraniana de Mikolaiv, próxima da linha da frente da guerra com a Rússia. Ainda durante a madrugada, um ataque a Kharkiv fez um morto.

O ataque de míssil atingiu Kharkiv de madrugada e destruiu um edifício de apartamentos. Uma pessoa morreu, quatro ficaram feridas e muitas outras desalojadas.

“Estava na minha cama e de repente uma força arrancou-me da cama e voei até à cozinha. Não sei como não morri”, conta Svetlana Borisovna, uma das residentes do edifício atingido.

Horas antes, em Kherson, os ataques russos visaram um hospital, uma escola e um edifício da administração local ucraniana e provocaram três mortos.

Em sentido contrário, a Rússia acusa a Ucrânia de ter bombardeado um hospital em Novoaidar, na região de Lugansk. Segundo Moscovo, terão morrido 14 pessoas e outras 24 ficado feridas.

Na habitual comunicação noturna, Volodymyr Zelensky chamou a atenção para uma “política de terra queimada” no Donbass, onde a Rússia - na tentativa de alcançar pequenos avanços em localidades como Bakhmut ou Vuhledar - tem perdido um número elevado de efetivos.

Já de dia, o Presidente da Ucrânia recebeu uma visita-surpresa da primeira-ministra da Dinamarca, país que tem contribuído com sistemas de aquecimento e purificação de água, mas também armamento, e pode em breve alocar os tão desejados tanques Leopard requisitados pela Ucrânia.

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