Sergei Lavrov, chefe da diplomacia de Moscovo, assegura que o objetivo da Rússia é ajudar o povo ucraniano a mudar o regime em Kiev. No terreno, mantêm-se as linhas da frente, tanto russos como ucranianos reivindicam êxitos militares.
Nos arredores de Kharkiv, a artilharia russa reforçou os bombardeamentos às posições ucranianas. Mas nas linhas da frente nada mudou no fim de semana. As forças de Kiev garantem já que faltam soldados ao inimigo para avançar sobre a segunda maior cidade.
Kiev fala em contraofensiva no sul e no leste. Garante que destruiu 50 paióis russos com o auxílio dos Himars enviados pelos Estados Unidos. É o mesmo tipo de sistemas móveis de foguetes múltiplos que Moscovo diz também ter destruído mas noutra região do país.
No leste, os serviços ocidentais de informações revelam que as tropas russas mantêm a pressão militar, mas sem ganhos territoriais registados. Apesar dos perigos, milhares de habitantes do Donbass decidiram, nos últimos dias e por razões financeiras, regressar a Donetsk, arriscando a vida.
No Cairo, o chefe da diplomacia do Kremlin voltou a justificar a invasão do país vizinho. Nesta etapa maior de uma viagem por quatro países africanos, Sergei Lavrov acusou Kiev e os aliados ocidentais de difundir propaganda para fazer da Ucrânia o eterno inimigo da Rússia.