Guerra Rússia-Ucrânia

O possível controlo russo de Lugansk, as “forças Frankenstein” e mais uma “peça de retórica de Putin”

O coronel Luís Villa de Brito, ex-vice-chefe de missão militar de Portugal na NATO e na UE, analisa os últimos desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.

SIC Notícias

Os esforços russos para controlar a totalidade do Donbass prosseguem e Kiev avisa que o Kremlin ordenou o domínio de Lugansk até domingo. O coronel Luís Villa de Brito, ex-vice-chefe de missão militar de Portugal na NATO e na UE, considera este cenário “possível” e aponta que este plano coincide com a eventual aprovação da adesão da Ucrânia à UE.

Na Edição da Tarde da SIC Notícias, o coronel Luís Villa de Brito, sublinha que o exército russo não optou por um ataque frontal em território ucraniano, porque “um dos aspetos mais importantes” durante um combate é a “vontade de combater de cada um dos lados”. Ora, claramente que “não há vontade de combater do lado russo e há muita vontade de combater do lado ucraniano”.

As tropas de Moscovo estão a reforçar a frente com unidades, muitas vezes, mal construídas, indica o coronel Luís Villa de Brito.

“Os analistas internacionais apontam que Moscovo está a formar “Frankenstein forces”, informa o coronel e explica que se tratam de unidades constituídas com restos de outros batalhões.

Questionado sobre o discurso de Putin acerca do reforço das Forças Armadas, o coronel Luís Villa de Brito confirma que se trata de mais uma “retórica russa”.

ESPECIAL CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA

Últimas