Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: Rússia entre sugestões de negociações e ameaças ao ocidente

Vários países anunciaram o envio de armamento mais sofisticado para Kiev.

O encontro entre os Presidente Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky é anunciado pelo Kremlin como uma possibilidade, numa altura em que as conversações estão paradas há mais de duas semanas. Enquanto mantém a sugestão de negociações ao mais alto nível, a Rússia não passa um dia sem ameaças ao mundo ocidental.

O envio de armamento por Washington levou a Rússia a acusar os Estados Unidos de quererem fazer da Ucrânia a sua “colónia” e a falar do risco de entrada de um terceiro país na guerra. Apesar do acordo que existirá com Kiev para que os mísseis não sejam usados contra solo russo, o Kremlin iniciou já exercícios militares a nordeste da capital.

O Reino Unido também anunciou o envio de rockets capazes de atingir alvos a cerca de 80 quilómetros de distância. O ministro da Defesa eslovaco confirmou igualmente à BBC o envio de armamento mais sofisticado, com um alcance que pode chegar aos 50 quilómetros, a que se juntam os 153 milhões de euros já fornecidos à Ucrânia em apoio militar.


Quebrando o silêncio, a antiga chanceler alemã Angela Merkel veio dizer que apoia “o direito de autodefesa” de Kiev e, de acordo com a BBC, pediu o fim do que considera uma guerra bárbara

A Ucrânia reitera a necessidade de mais armas para vencer a guerra. O representante de Zelensky, enviado esta quarta-feira a Lisboa, diz que o país está pronto para entrar na Europa a 27. O vice-chefe de gabinete de Zelensky avançou que o país, em guerra há mais de 3 meses, precisa de 5 mil milhões de euros por mês para fazer face às necessidades básicas.

SAIBA MAIS

ESPECIAL CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA

Últimas