Os últimos resistentes em Mariupol receberam ordens para parar a defesa da cidade. No interior do complexo de Azovstal, estará ainda um número indeterminado de combatentes, incluindo as chefias do batalhão Azov. A Rússia diz que quase dois mil soldados saíram do complexo.
A coluna de autocarros transporta mais soldados ucranianos retirados do complexo de Azovstal. Seguem, segundo a Rússia, para um centro de detenção em Olenivka, na região de Donetsk controlada por Moscovo.
A Rússia garante que o número de soldados que se renderam continua a aumentar. Fala agora em quase dois mil homens e mulheres que saíram dos túneis da fábrica ao fim de quase 3 meses de cerco.
Dentro do complexo permanecerão ainda vários resistentes. Entre eles estarão elementos do comando.
Poucos pormenores são revelados. É uma estratégia mantida também pelas autoridades ucranianas que preferem a contenção até ao fim da retirada.
No entanto, o assessor da presidência avança que as negociações sobre a saída dos últimos combatentes estão a ser muito difíceis e muito frágeis.
Durante a manhã, soube-se também que o batalhão Azov terá recebido instruções para parar a defesa da cidade e para salvar as vidas dos combatentes. O regimento confirma que os civis e os soldados gravemente feridos já saíram do complexo. Os corpos dos soldados mortos estão ainda a ser retirados.
Moscovo assegura que os feridos estão a receber tratamento hospitalar na região de Donetsk e divulga imagens através da televisão estatal.
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