Corte de gás à Polónia e à Bulgária: Putin avança com ações que “podem ter consequências concretas para o espaço NATO”

Na opinião de Germano Almeida, comentador SIC, “não é por acaso que a Rússia faz isto à Polónia e à Bulgária e não à Alemanha e à França”.

Germano Almeida

Germano Almeida, comentador SIC, diz que o corte do fornecimento de gás à Polónia e à Bulgária serve para a Rússia mostrar que consegue prejudicar a economia dos países que pertencem à NATO. “Putin queria dar sinal de que está em condições de ter atos que podem ter consequências concretas para o espaço NATO”, defende Germano Almeida.

Para o comentador SIC, a questão geográfica é determinante nesta decisão da Rússia visto que são dois países muito próximos da Ucrânia que fazem parte da NATO, mas também que têm uma menor capacidade e dimensão em relação a países como a Alemanha ou a França. “Não é por acaso que a Rússia faz isto à Polónia e à Bulgária e não à Alemanha e à França”, sublinha.

A gigante russa Gazprom anunciou esta quarta-feira que já cortou o fornecimento de gás à Polónia e à Bulgária, depois destes dois países se terem recusado a pagar em rublos, a moeda russa, imposição que tinha sido feita por Moscovo.

CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA

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