Os navios da frota russa no Mar Negro afastaram-se 200 quilómetros da costa ucraniana, embora “a ameaça de ataques de mísseis permaneça”, declarou esta terça-feira o Comando Operacional Sul do Exército ucraniano, citado pelo portal Pravda.
“Na zona operacional do Mar Negro, grupos hostis de mísseis e navios de desembarque afastaram-se da costa ucraniana em quase 200 quilómetros”, referiu a fonte.
“Mas o bloqueio (naval) e a ameaça de ataques com mísseis permanecem”, segundo o Comando Militar ucraniano.
O anúncio da retirada dos navios russos ocorre uma semana após o naufrágio no mar Negro do cruzador Moskva, navio símbolo da frota russa, que segundo fontes militares russas afundou “devido a danos no casco após um incêndio provocado pela detonação de munições”.
Segundo fontes do exército ucraniano, o navio, localizado a cerca de cem quilómetros da costa ucraniana, foi atingido por dois mísseis “Neptuno”, que causaram várias explosões e um incêndio a bordo.
O Pentágono confirmou que o cruzador russo Moskva foi afundado por dois mísseis ucranianos, sublinhando que foi “um grande golpe” para a Rússia.
De acordo com a Convenção de Montreux, “a Turquia não autoriza os navios de guerra a entrar no mar Negro, e [os russos] não poderão, portanto, substituí-lo por outro navio da classe Slava”, explicou.
COM LUSA
Veja também
Saiba mais
- Rússia e Ucrânia contradizem-se: afinal, o que aconteceu ao maior navio de guerra russo?
- Incêndio ou ataque com mísseis? O que se sabe sobre as explosões no navio russo “Moskva”
- Pentágono confirma que cruzador russo Moskva foi atacado por dois mísseis ucranianos
- Ucrânia: forças militares “plenamente conscientes” que Rússia vai retaliar ataque ao navio Moskva
- Serviços secretos britânicos acreditam que Moscovo vai rever presença militar no Mar Negro após ataque a navio Moskva